
O estudo “Government Spending Efficiency in Latin America” (nov. 2022) formulou um índice que combina sete variáveis relacionadas com a atuação do setor público (administração, educação, infraestrutura, saúde, distribuição de renda, desempenho econômico e estabilidade econômica) e comparou os resultados de vinte países latino-americanos (Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela) em 2000, 2009, 2013 e 2019.
O gráfico acima consolida os resultados do último ano. A linha vermelha delimita a fronteira de máxima eficiência observada no conjunto analisado (o que não significa máxima eficiência possível). Quanto mais próximo da linha, mais eficiente; quanto mais distante, menos eficiente. O eixo horizontal informa a participação do setor público no produto interno bruto (PIB); o vertical, o desempenho do setor público (PSP, na sigla em inglês) de cada país. Percebe-se que o Brasil tem uma alta participação do setor público no PIB, mas com um desempenho bastante aquém da máxima eficiência observada.